Alguns factos sobre limpeza hospitalar.
Limpar, descontaminar ou esterilizar?
Sabe qual é a diferença entre limpar, descontaminar e esterilizar? Confira o significado de cada um desses termos-chaves da limpeza em hospitais, clínicas e IPSS`S
Limpar: remoção de matéria orgânica nas superfícies.
Descontaminar: remoção de sujeira microbiana, incluindo micro-organismos patológicos.
Esterilizar: eliminação total de bactérias e micro-organismos presentes nas superfícies.
Fatores que favorecem a contaminação em ambiente de saúde
De acordo com Garner (1996) e Oliveira (2005), citados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2012), os seguintes fatores podem contribuir para a contaminação em hospitais:
- Mãos dos profissionais em contato com as superfícies;
- Profissionais de saúde não seguem técnicas básicas para hospitais;
- Manutenção de superfícies húmidas ou molhadas;
- Condições precárias de revestimento;
- Manutenção de matéria orgânica;
- Falta de formação e aplicação de boas práticas de limpeza e desinfeção.
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Áreas com maior risco de contaminação
Um estudo realizado em 2010 pelo Departamento de Epidemiologia Hospitalar da Universidade da Carolina do Norte, procurou identificar quais são as áreas mais suscetíveis ao toque em quartos hospitalares. Cinco superfícies foram identificadas como áreas de “alto toque” e que, consequentemente, apresentam um maior risco de contaminação.
Essas áreas são: as grades da cama, a superfície da cama, o carrinho de abastecimento, a mesa que fica em cima da cama (como em caso de alimentação) e a bomba intravenosa.
Áreas críticas, semicríticas e não críticas
As áreas do serviço de saúde podem ser classificadas de acordo com o risco potencial para a transmissão de infecções. Elas podem ser: áreas críticas, que são ambientes em que existe um risco aumentado de contração de infecções (Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Unidade de Tratamento Intensivo); áreas semicríticas, que são os locais em que os pacientes com doenças infecciosas com baixa transmissibilidade e com doenças não infecciosas permanecem, (enfermaria, ambulatório, sanitários, elevadores e corredores). Por fim, há também as áreas não-críticas, que são os demais compartimentos do estabelecimento.
Essa classificação está baseada em Yamushi et al. (2000), brasil (2002) e Apecih (2004) e foi retirada de um guia elaborado pela Agência nacional de Vigilância Sanitária (2002).